Despesas contratadas para o futuro tornam o cenário mais turvo à frente e deixam investidores receosos sobre a sustentabilidade das contas públicas; procurado, Ministério da Fazenda não se manifestou
Os gastos do Tesouro Nacional caíram em 2024. Ao mesmo tempo, as contas públicas continuaram no vermelho e a dívida bruta do governo cresceu. Uma série de despesas obrigatórias contratadas para o futuro tornam o cenário mais turvo à frente e deixam os investidores com o pé atrás sobre a sustentabilidade da política fiscal do governo Lula.
A proximidade do ano eleitoral de 2026, a perda de popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a tendência de desaceleração do PIB, por conta da alta dos juros pelo BC, também colocam em xeque a força política da equipe econômica para conseguir adotar novas medidas de controle de despesas.
Isso porque o pacote de contenção de gastos, aprovado no ano passado, foi visto pelo mercado e por especialistas como insuficiente para reequilibrar as contas públicas.
Fonte: Estadão
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